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Trabalho preventivo de combate a dengue em Faxinal

Quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Última Modificação: 31/01/2019 10:51:16


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Com o alerta da Secretaria Estadual de Saúde para casos de notificação de dengue, a Coordenadoria de Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador de Faxinal, por meio do setor de endemias, está intensificando o trabalho de combate ao mosquito Aedes aegypti. O setor, já está realizando desde o início do ano, aplicação de inseticida em alguns pontos determinados, conforme surgem as notificações de suspeita de dengue da secretaria de saúde de Faxinal, Mesmo sem nenhuma confirmação de casos no município, o setor de endemias está fazendo um trabalho preventivo na cidade, visando interromper o ciclo de vida do mosquito. Também já iniciou-se uma campanha através de divulgação nas ruas e rádios para alertar a população quanto aos cuidados com água parada nos quintais e terrenos baldios. A secretaria saúde também alerta para casos de suspeitas de dengue, sempre procurar ajuda médica para o diagnóstico, nunca se medicar por conta própria ou pedir orientação da coordenadoria da dengue do município.

 O Mosquito

Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue e da febre amarela urbana. Menor do que os mosquitos comuns, é preto com listras brancas no tronco, na cabeça e nas pernas. Suas asas são translúcidas e o ruído que produzem é praticamente inaudível ao ser humano.

O macho, como de qualquer espécie, alimenta-se exclusivamente de frutas. A fêmea, no entanto, necessita de sangue para o amaduremento dos ovos que são depositados separadamente nas paredes internas dos objetos, próximos a superfícies de água limpa, local que lhes oferece melhores condições de sobrevivência. No momento da postura são brancos, mas logo se tornam negros e brilhantes.

Em média, cada mosquito vive em torno de 30 dias e a fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos. Se forem postos por uma fêmea contaminada pelo vírus da dengue, ao completarem seu ciclo evolutivo, transmitirão a doença.

Os ovos não são postos na água, e sim milímetros acima de sua superfície, principalmente em recipientes artificiais. Quando chove, o nível da água sobe, entra em contato com os ovos que eclodem em pouco menos de 30 minutos. Em um período que varia entre sete e nove dias, a larva passa por quatro fases até dar origem a um novo mosquito: ovo, larva, pupa e adubo.

O Aedes aegypti põe seus ovos em recipientes como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos sob vasos de plantas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água da chuva. O mosquito pode procurar ainda criadouro naturais, como bromélias, bambus e buracos em árvores.

É um mosquito urbano, embora tenha sido encontrado na zona rural, onde foram levados em recipientes que continham ovos e larvas. Próprio das regiões tropical e subtropical, não resiste a baixas temperaturas presentes em altitudes elevadas.

Estudos demonstram que, uma vez infectada – e isso pode ocorrer numa única inseminação –, a fêmea transmitirá o vírus por toda a vida, havendo a possibilidade de, pelo menos, parte de suas descendentes já nascerem portadoras do vírus.

As fêmeas preferem o sangue humano como fonte de proteína ao de qualquer outro animal vertebrado. Atacam de manhãzinha ou ao entardecer. Sua saliva possui uma substância anestésica, que torna quase indolor a picada. Tanto a fêmea quanto os machos abrigam-se dentro das casas ou nos terrenos ao redor.

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