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As escolas de samba do Grupo Especial deveriam ren

Segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Última Modificação: 05/11/2018 13:29:51


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As escolas de samba do Grupo Especial deveriam renovar as fontes de recursos para não depender apenas de contratos vinculados aos enredos com os quais vão se apresentar no Sambódromo. Este foi o caso da Beija-Flor em 2015, que recebeu cerca de R$10 milhões para desfilar com uma referência à Guiné Equatorial.

A avaliação é do chefe do Departamento de Marketing da Escola Superior de Propaganda e Marketing e especialista em carnaval, Marcelo Guedes. “A Portela tem uma quadra que é um ícone do samba, da feijoada da Tia Vicentina, onde grandes bambas tocam o ano todo, ela precisa explorar esse ponto porque é uma grande fonte de receita. Além disso, precisa ter a inciativa privada ajudando”, disse ele.

Para Guedes, essa ajuda tem que ter critério para não arranhar a identidade da escola. “É preciso uma forma ética, porque hoje tudo acaba exposto. Tem que ver se o patrocínio está de acordo com a imagem e o posicionamento da escola. Hoje é cada vez mais necessário ter preocupação com o critério”, completou.

As escolas têm custos elevados para se manter na elite do carnaval carioca e, na avaliação do professor, precisam desenvolver mais ações de marketing. Uma forma de ampliar as fontes de recursos seria assinar contratos durante o ano com empresas que tenham produtos de interesse tanto dos torcedores, quanto de frequentadores das quadras. “O problema é que o conceito de patrocínio é ainda muito embrionário nas escolas de samba. Falta muito para ser questionado e trabalhado a fim de criar elementos ao patrocínio”, observou.

Fonte: Agencia Brasil

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