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Estudo do Ipea revela queda no uso de telefone fixo no pa?s

Sexta-feira, 14 de março de 2014

Última Modificação: 05/11/2018 13:55:09


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Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado ontem revela que 45,6% dos domicílios brasileiros não contam com telefone fixo, o que confirma a tendência não só brasileira mas também mundial de queda no uso desse serviço. Deste total, a maior parte disse não ter necessidade ou interesse pelo telefone fixo porque fez a substituição pelo celular. Um quarto deles, porém, disse não ter condições de pagar pelo serviço de telefonia fixa.

A pesquisa mostra ainda que 70,6% da população brasileira contrata separadamente cada um dos serviços de telecomunicação (telefonia fixa, celular, internet, TV por assinatura). Apenas 19,7% pagam esses serviços por pacotes combinados. O Ipea revelou que a presença da telefonia fixa e da banda larga é determinante para a oferta dos pacotes – esses serviços estão presentes juntos em 76,4% dos combos. O tipo de pacote mais contratado é o que contém o serviços de telefonia fixa e banda larga.

A gerente Janaynne Lima, 24 anos, disse que só tem telefone fixo na casa dela porque o serviço estava no menu do pacote da GVT, que inclui ainda internet. Ela brinca que toda vez que o telefone fixo toca, todo mundo de casa sabe que do outro lado da linha está a avó, que não tem celular. “Quando uso o telefone é para ligar para a pizzaria”, brinca.

Já o engenheiro Anderson Comitre, de Santo André, afirmou que a vantagem para contratar os serviços separadamente, embora tenha o inconveniente de pagar contas distintas, está na possibilidade de ter um serviço quando o sinal de alguma empresa cai. “Antes tudo era de uma mesma empresa. Quando estava fora do ar, me sentia na Sibéria: ficava sem telefone, internet e TV”, afirma.

Insatisfação

O serviço com o pior desempenho, segundo o IPEA, é de celulares, com 65,5% de avaliação positiva, contra 69,8% da internet, 72,9% da telefonia fixa e 87,2% da TV paga. O pesquisador disse que não há contradição com esse número quando se contrapõe o fato de que as empresas de telefonia móvel são as campeãs de reclamações.

Segundo ele, o fato é que em 82% dos domicílios pelo menos uma pessoa usa o serviço pré-pago de telefonia móvel. “O grosso da população acha que é bom porque só faz ligações pré-pagas e nesse caso o serviço funciona. Não há, por exemplo, reclamações referente a cobranças indevidas, umas das queixas mais comuns”, explica.

Fonte: gazeta

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